O sol irá se pôr aqui, nascerá noutro lugar. A Terra girará, em sí e no Sol mais uma vez, e quando isso se completar, mais um ano terá ido para o próximo chegar.
E nós, homens e mulheres, teremos mais uma, duas, 365 e mais 1000 chances de rever este pôr do sol, de acompanhá-lo se pôr pelo mundo como o princepizinho. Façamos então o sol nascer e se pôr em nossos mundos, nossos dias, nossos momentos novos que nos esperam. Tenhamos dias que valerão ser lembrados pela alegria do sol nascer, e a emoção de vê-lo se pôr.
Vivamos sem medo de viver! Amanhã o dia nascerá como todos os outros até hoje, porém você pode fazer ele nascer mais belo! Seu sorriso pode ser um segundo sol para alguém, então sorria. Seus olhos podem não serem azuis, mas eles podem ser o céu para alguém, então olhe nos olhos. Seus braços podem ser como abrigo em uma tempestade, então abrace.
Mais do que um ano novo, se renove!
31 de dez. de 2012
27 de dez. de 2012
Conto do reencontro
Era ainda jovem. Não me esquecerei do seu olhar e seu sorriso para mim. Tive que sair, a vida me chamava, saí sem dar tchau ao meu amigo. Me senti pronto para das os próximos passos. Quando comecei a caminhar tudo era tão doce e bom, novo e vivo. Senti-me no sonho mais real que tivera. Na primeira esquina que virei, me encontrei com um sábio, ele me contou coisas sobre os homens, a fé, o amor, o bem e o mal e todas as coisas que eu deveria aprender sem julgar os outros. O agradeci e continuei a caminhar carregando comigo os ensinamentos que ouvi.
Mais a frente encontrei uma mulher diferente das que conhecia, ela era como a ânsia de viver, cativava e intrigava até os mais sãos. Me apaixonei, esquecendo o que o sábio me dissera e vivi em poucos dias muitos anos com ela, até que com um golpe me machucou, levei comigo uma cicatriz no peito. A dor foi tanta que decidi correr, correr para longe.
Passei por alguns lugares até encontrar um bonito vilarejo. Nele me instalei e busquei o que tinha a me oferecer. descobri fontes do conhecimento das quais bebia a água diariamente; às vezes amargas, outras mui doce, mas sempre me saciava a sede. Me tornei culto com os demais homens dali. Eis que um dia me sou posto a prova.
Uma mulher dividida entre duas decisões me apareceu. Me envolvi em seu caso mesmo sabendo que não podia resolvê-lo. Tentei ensiná-la o que aprendi sobre o bem e o mal, as lições da fonte que bebia, mas ela ignorou o que eu dizia. O que mais me intrigou foi que sua escolha, independente do que eu dizia, foi a mais correta e comecei a me questionar sobre tudo que aprendera.
Passei a questionar o que acreditava, mas lembrei das palavras do sábio e busquei manter minha fé, pois mesmo não entendendo eu acreditei no que esperava para mim. Tive fé apenas no que eu sempre acreditei.
Saí pra caminhar um dia carregando comigo minhas coisas, queria visitar outros lugares. Comecei a divagar nos pensamentos a cada passo que dava, lembrava dos ensinamentos do sábio, conhecimentos que adquiri, nas lições que por conta da vida tive que aprender, e quando me dei por mim, estava numa encruzilhada. Três caminhos à minha frente. O primeiro meio sinuoso, torto, mas iluminado e alegre! O do meio reto, certo, mas não conseguia ver muito adiante, seus aclives escondiam seu adiante. O terceiro era belo, na sua entrada tinha bosques e fontes, mas parecia ser tão distante sua caminhada. Pelo acaso fui pelo do meio.
A caminhada foi suave até a primeira subida que tive, era longa, por isso não conseguia ver seu fim, mas persisti em caminhar, chegando ao topo tive uma bela visão de um vale, no qual passei os melhores dias dos últimos dias que tive. Continuando a caminhar uma nova escalada a frente, agora mais íngreme, mas encantado e esperançoso de um novo vale, subi! Dito e feito, um vale mais belo e verde. Porém ao beber da água que corria por ele uma decepção. Águas que eram para matar a sede da minha escalada, amargaram-me a boca e deram-me mais sede. Olhei para trás mas era tarde para voltar e tentar outro caminho, me restou seguir em frente pelo vale.
Quando estava cansado, boca seca e sem forças, encontrei-me em nova encruzilhada, mas essa diferente, nela convergiam dois outros caminhos além do que seguia. E algo a mais tinha, vi um vulto, alto, com uma face que brilhava. Reconheci sua silhueta e não me contive a correr ao seu encontro. Meu melhor amigo estava ali, como que esperando por mim independente do caminho que tomasse. Era belo ainda, e olhou pra mim dizendo
- Como mudou
- Sim, por muito passei depois daquele dia, respondi sem saber o que contaria para ele
- Eu sei, respondeu de forma serena.
- Você está igual ao dia que sai sem me despedir.
- Já você está diferente, com essas cicatrizes, rosto marcado, aparenta mais sábio e forte, disse-me não como elogios ou advertências, mas constatando o que era evidente.
- Eu sei, mas mesmo estando do mesmo jeito você ainda parece mais belo, forte, sábio do que eu.
- Não seja bobo em dizer isso! Advertiu-me - Sabes muito bem quem sou.
- Sei... E sem saber mais o que falar fui abraçá-lo. Fechei os olhos e senti um aconchego grande e uma paz que precisava. Ao mesmo tempo minha sede passou, minhas dores sumiram, minhas cicatrizes sararam. Mas quando abri meus olhos, senti minhas próprias mãos em minhas costas, meus braços cruzados à minha frente... Mas a alegria me envolveu, me encontrei comigo mesmo novamente, achei meu melhor amigo que deixei. O melhor: meu amigo ainda me amava, melhor, eu voltei a me amar!
Mais a frente encontrei uma mulher diferente das que conhecia, ela era como a ânsia de viver, cativava e intrigava até os mais sãos. Me apaixonei, esquecendo o que o sábio me dissera e vivi em poucos dias muitos anos com ela, até que com um golpe me machucou, levei comigo uma cicatriz no peito. A dor foi tanta que decidi correr, correr para longe.
Passei por alguns lugares até encontrar um bonito vilarejo. Nele me instalei e busquei o que tinha a me oferecer. descobri fontes do conhecimento das quais bebia a água diariamente; às vezes amargas, outras mui doce, mas sempre me saciava a sede. Me tornei culto com os demais homens dali. Eis que um dia me sou posto a prova.
Uma mulher dividida entre duas decisões me apareceu. Me envolvi em seu caso mesmo sabendo que não podia resolvê-lo. Tentei ensiná-la o que aprendi sobre o bem e o mal, as lições da fonte que bebia, mas ela ignorou o que eu dizia. O que mais me intrigou foi que sua escolha, independente do que eu dizia, foi a mais correta e comecei a me questionar sobre tudo que aprendera.
Passei a questionar o que acreditava, mas lembrei das palavras do sábio e busquei manter minha fé, pois mesmo não entendendo eu acreditei no que esperava para mim. Tive fé apenas no que eu sempre acreditei.
Saí pra caminhar um dia carregando comigo minhas coisas, queria visitar outros lugares. Comecei a divagar nos pensamentos a cada passo que dava, lembrava dos ensinamentos do sábio, conhecimentos que adquiri, nas lições que por conta da vida tive que aprender, e quando me dei por mim, estava numa encruzilhada. Três caminhos à minha frente. O primeiro meio sinuoso, torto, mas iluminado e alegre! O do meio reto, certo, mas não conseguia ver muito adiante, seus aclives escondiam seu adiante. O terceiro era belo, na sua entrada tinha bosques e fontes, mas parecia ser tão distante sua caminhada. Pelo acaso fui pelo do meio.
A caminhada foi suave até a primeira subida que tive, era longa, por isso não conseguia ver seu fim, mas persisti em caminhar, chegando ao topo tive uma bela visão de um vale, no qual passei os melhores dias dos últimos dias que tive. Continuando a caminhar uma nova escalada a frente, agora mais íngreme, mas encantado e esperançoso de um novo vale, subi! Dito e feito, um vale mais belo e verde. Porém ao beber da água que corria por ele uma decepção. Águas que eram para matar a sede da minha escalada, amargaram-me a boca e deram-me mais sede. Olhei para trás mas era tarde para voltar e tentar outro caminho, me restou seguir em frente pelo vale.
Quando estava cansado, boca seca e sem forças, encontrei-me em nova encruzilhada, mas essa diferente, nela convergiam dois outros caminhos além do que seguia. E algo a mais tinha, vi um vulto, alto, com uma face que brilhava. Reconheci sua silhueta e não me contive a correr ao seu encontro. Meu melhor amigo estava ali, como que esperando por mim independente do caminho que tomasse. Era belo ainda, e olhou pra mim dizendo
- Como mudou
- Sim, por muito passei depois daquele dia, respondi sem saber o que contaria para ele
- Eu sei, respondeu de forma serena.
- Você está igual ao dia que sai sem me despedir.
- Já você está diferente, com essas cicatrizes, rosto marcado, aparenta mais sábio e forte, disse-me não como elogios ou advertências, mas constatando o que era evidente.
- Eu sei, mas mesmo estando do mesmo jeito você ainda parece mais belo, forte, sábio do que eu.
- Não seja bobo em dizer isso! Advertiu-me - Sabes muito bem quem sou.
- Sei... E sem saber mais o que falar fui abraçá-lo. Fechei os olhos e senti um aconchego grande e uma paz que precisava. Ao mesmo tempo minha sede passou, minhas dores sumiram, minhas cicatrizes sararam. Mas quando abri meus olhos, senti minhas próprias mãos em minhas costas, meus braços cruzados à minha frente... Mas a alegria me envolveu, me encontrei comigo mesmo novamente, achei meu melhor amigo que deixei. O melhor: meu amigo ainda me amava, melhor, eu voltei a me amar!
19 de dez. de 2012
Alguns dizeres
"Antes de amar o próximo como à si mesmo, aprenda a se amar, senão não amará bem ao próximo"
"Muitos tentam definir a felicidade... Pra quê? O importante é ser feliz!"
"A inteligência, sem sabedoria, é arrogante"
"O que foi engolido à seco e em silêncio é difícil de ser vomitado para fora em palavras"
"O conhecimento, sem propósito, é só infomação"
"O bem e o mal é apenas uma questão de ponto de vista"
"Se for olhar para o passado, que seja só para as boas coisas e para as lições que aprendeu!"
"Se é notada a beleza, mesmo quando escondida, então é realmente bela"
"Muitos tentam definir a felicidade... Pra quê? O importante é ser feliz!"
"A inteligência, sem sabedoria, é arrogante"
"O que foi engolido à seco e em silêncio é difícil de ser vomitado para fora em palavras"
"O conhecimento, sem propósito, é só infomação"
"O bem e o mal é apenas uma questão de ponto de vista"
"Se for olhar para o passado, que seja só para as boas coisas e para as lições que aprendeu!"
"Se é notada a beleza, mesmo quando escondida, então é realmente bela"
24 de nov. de 2012
Crer. Ver. Escrever!
O que lemos, às vezes não foi ouvido, mas uma voz ecoa em nossa mente ao ver palavras que gritam.
O que dizemos vem de dentro. Como é o dito por Jesus: "porque a boca fala do que o coração está cheio" Lucas 6:45
Por isso amo escrever! Proclamar! Recitar! Cantar! Gritar! Conversar...
Palavras uma vez ditas, nunca esquecidas, foram mais que palavras. Palavras escritas, entendidas, foram mais que letras em um papel em branco.
O que seria dos grandes se estes ficassem emudecidos? Palavras de paz de Gandhi trouxeram guerras internas à muitos indivíduos. Gritos de guerras de Hitler era à alguns palavras de paz. Dá pra entender o que são palavras? Onde palavras nos levam? Escritas ou ditas, só sei que podem nos levar à lugares reais, abstratos, perdidos ou únicos.
O que dizemos vem de dentro. Como é o dito por Jesus: "porque a boca fala do que o coração está cheio" Lucas 6:45
Por isso amo escrever! Proclamar! Recitar! Cantar! Gritar! Conversar...
Palavras uma vez ditas, nunca esquecidas, foram mais que palavras. Palavras escritas, entendidas, foram mais que letras em um papel em branco.
O que seria dos grandes se estes ficassem emudecidos? Palavras de paz de Gandhi trouxeram guerras internas à muitos indivíduos. Gritos de guerras de Hitler era à alguns palavras de paz. Dá pra entender o que são palavras? Onde palavras nos levam? Escritas ou ditas, só sei que podem nos levar à lugares reais, abstratos, perdidos ou únicos.
Precisamos aprender a decifrar esses códigos que nos ensinarão muito. Letras, símbolos, pontos e et cetera. Estes usaremos querendo ou não, sem estes não compreenderemos o mundo a nossa volta. Mas bem aventurados são os que amam
Antes de tudo acredite, mesmo que sejas o único, no que suas palavras dirão. Veja-as ecoando em sua voz até seu destino. Escreva-as!
Antes de tudo acredite, mesmo que sejas o único, no que suas palavras dirão. Veja-as ecoando em sua voz até seu destino. Escreva-as!
27 de ago. de 2012
Desabafo
Sempre fui um amante incondicional da vida e insisto em vivê-la das melhores maneiras e descrevê-la de inúmeras formas. Sempre me fascinei por sua constante inconstância, mudanças inesperadas, encontros com desencontros, consequências encadeadas pelo passado, etc. Ultimamente ando meio a par desse mundo, me sinto num plano fora desse que descrevi, comecei olhar atitudes, acontecimentos, entre outras coisas, de maneira menos viva e mais objetiva. Não sei bem o motivo, se é minha atual formação pessoal, ou se as responsabilidades da rotina me incomodaram e até mesmo se é mais uma peça pregada pela vida em mim para no fim aprender algo mais.
Ando buscando explicações e argumentos para tudo que penso, tento assimilar opostos, forço água e óleo se misturarem, tento atravessar paredes que foram construídas culturalmente há anos, ignoro o óbvio e reclamo do mais inusitado.
Vejo pessoas mudando mas, ao meu ver, uma mudança negativa. Vejo o que fazem e não entendo como isso pode ser melhor do que faziam antes, ou como elas não enxergam que é bem pior. Ouço as mesmas pérolas com outras maquiagens e as mesmas frases em outras linguas. Sou um fanático pela mudança, mas pela boa mudança, aquela que acrescenta algo de novo por mudar, e não aquela que gira em torno do mesmo moinho independente da direção do vento.
Desde quando começou o certo fazer sentido
e o errado ser de mesmo modo entendido?
Como a mudança se tornou tão igual
e o ser humano um qualquer irracional?
Não é bom julgar os demais... Perdão... Mas o auto-julgamento está ausente em muitos... Infelizmente.
Vida, louca vida, volte a sua rotina que não se repete!
Ando buscando explicações e argumentos para tudo que penso, tento assimilar opostos, forço água e óleo se misturarem, tento atravessar paredes que foram construídas culturalmente há anos, ignoro o óbvio e reclamo do mais inusitado.
Vejo pessoas mudando mas, ao meu ver, uma mudança negativa. Vejo o que fazem e não entendo como isso pode ser melhor do que faziam antes, ou como elas não enxergam que é bem pior. Ouço as mesmas pérolas com outras maquiagens e as mesmas frases em outras linguas. Sou um fanático pela mudança, mas pela boa mudança, aquela que acrescenta algo de novo por mudar, e não aquela que gira em torno do mesmo moinho independente da direção do vento.
Desde quando começou o certo fazer sentido
e o errado ser de mesmo modo entendido?
Como a mudança se tornou tão igual
e o ser humano um qualquer irracional?
Não é bom julgar os demais... Perdão... Mas o auto-julgamento está ausente em muitos... Infelizmente.
Vida, louca vida, volte a sua rotina que não se repete!
11 de jul. de 2012
Tesouro Enterrado
Quantos sonhos irão para sua sepultura com você? Quantas viagens não feitas? Palavras não ditas? Abraços retidos? Lições não postas em prática? Amores não vividos...?
Concordo que temos que viver hoje, só olhando para frente, mas é difícil seguir a vida sabendo que coisas se passaram sem serem tornadas reais. Aqui repito: há momentos que precisamos sim olhar para trás, rever as coisas boas que lá estão e acabamos esbarrando com as não realizadas. Quando isso acontece devemos avaliar se são possíveis de serem feitas agora e então buscar o doce sabor e sentimento da realização.
A hora em que uma oportunidade de fazermos algo passa, depois outro, e outro e mais um, a tendência do ser humano é de se acostumar, acomodar-se na posição das coisas não acontecerem, ficar inerte. Não podemos viver por inércia da vida, pois viver por inércia é simplesmente existir e quem só existe, não vive a vida.
Nunca é tarde para fazermos o que desejamos, tornar real nossos sonhos e satisfazer nossos desejos. Só será tarde quando for tarde demais. Torne seus sonhos reais, desfrute em vida do tesouro que eles são.
Concordo que temos que viver hoje, só olhando para frente, mas é difícil seguir a vida sabendo que coisas se passaram sem serem tornadas reais. Aqui repito: há momentos que precisamos sim olhar para trás, rever as coisas boas que lá estão e acabamos esbarrando com as não realizadas. Quando isso acontece devemos avaliar se são possíveis de serem feitas agora e então buscar o doce sabor e sentimento da realização.
A hora em que uma oportunidade de fazermos algo passa, depois outro, e outro e mais um, a tendência do ser humano é de se acostumar, acomodar-se na posição das coisas não acontecerem, ficar inerte. Não podemos viver por inércia da vida, pois viver por inércia é simplesmente existir e quem só existe, não vive a vida.
Nunca é tarde para fazermos o que desejamos, tornar real nossos sonhos e satisfazer nossos desejos. Só será tarde quando for tarde demais. Torne seus sonhos reais, desfrute em vida do tesouro que eles são.
29 de mai. de 2012
Amor é divertido, mas não brincadeira
Se coloque no lugar de uma criança que brinca, se diverte, ri e não cansa de brincar pendurada e balançando nos brinquedos de um playground. Mas, inesperadamente, sua mão escapa, o pé escorrega e o que era risada vira choro pela dor da queda e o machucado que ficou.
Assim pode ser o amor... Mesmo sendo arriscado, é bom, engraçado, divertido ficar nele, pendurado, aproveitando tudo de bom que ele pode oferecer e enquanto se está nele não há quem te faça sair; quando o amor é de verdade, é como brincadeira que não cansa. Mas uma queda pode traumatizar, machucar e deixar cicatrizes...
Como numa criança que cai, durante a queda, gera-se o medo de brincar naquele, antes confiável, brinquedo; para ela voltar a subir nele é necessário alguém estar ao seu lado, segurando, dando apoio. Assim é no amor que machuca, ao cair e sentir a dor das feridas que surgem, o medo de sentí-lo é instintivo do ser humano, é natural de qualquer ser racional, mas se alguém se dispor a segurar sua mão para novamente tentar sorrir e se divertir, é possível amar de novo.
Assim pode ser o amor... Mesmo sendo arriscado, é bom, engraçado, divertido ficar nele, pendurado, aproveitando tudo de bom que ele pode oferecer e enquanto se está nele não há quem te faça sair; quando o amor é de verdade, é como brincadeira que não cansa. Mas uma queda pode traumatizar, machucar e deixar cicatrizes...
Como numa criança que cai, durante a queda, gera-se o medo de brincar naquele, antes confiável, brinquedo; para ela voltar a subir nele é necessário alguém estar ao seu lado, segurando, dando apoio. Assim é no amor que machuca, ao cair e sentir a dor das feridas que surgem, o medo de sentí-lo é instintivo do ser humano, é natural de qualquer ser racional, mas se alguém se dispor a segurar sua mão para novamente tentar sorrir e se divertir, é possível amar de novo.
4 de mai. de 2012
Sinto, logo penso.
"A maioria pensa com a sensibilidade, eu sinto com o pensamento. Para o homem vulgar, sentir é viver e pensar é saber viver. Para mim, pensar é viver e sentir não é mais que o alimento de pensar." Assim disse Fernando Pessoa, e hoje condordo, o que sinto alimenta o que inunda meus pensamentos e enquanto eu não controlar o que sinto, meus pensamentos estarão sendo dominados não por mim...
Há quem acredita que o muito pensar torna o homem superior, alguém melhor e mais sensato, e sim, é verdade, mas pensar sem sentir é o grande engano que cega muitos que não conseguem atigir este nível mais alto por viver pelo pensar. Como dito acima, os sentimentos alimentam nossos pensamentos, e segundo Nietzsche "não é a força do sentimento elevado, é a sua duração que faz os homens superiores". Ou seja, temos que equilibrar nossos sentimentos sempre com nossos pensamentos, e não apenas sentir com todas suas forças, e depois não ter mais força para pensar.
Escolhamos o que sentir, para conseguirmos focar no que pensar, então conseguiremos evoluir pelo que pensamos, mas sempre, como bons humanos, sentindo.
1 de abr. de 2012
"Post é voz que vos libertará" ?
Antes que os fãs d'O Teatro Mágico venham reclamar o "por quê" da interrogação no fim do título, concordo com a canção que contém a frase, porém, pensando um pouco, levantei alguns pontos que se aplicam a nossa sociedade brasileira e cotidiana.
É evidente o ganho de voz que as mídias sociais deram à diversas pessoas; falar o que se pensa, o que se quer, dar sua opinião se tornou algo usual para uma parcela de usuários das novas manias da internet. Mas paro e me pergunto: "se temos tal liberdade, por qual motivo não obtemos resultados?". A Primavera Árabe mostrou ao mundo que a voz vinda do mundo virtual deve ser um grito de convocação, uma chamada para a luta.
Lutar pelo que reclamamos sentados em frente nossos teclados é apenas o primeiro passo que temos que dar, devemos nos libertar do mundo virtual e tornar real nossos gritos, protestos. Queremos um Brasil limpo de corrupção, sem desigualdade, com mais amor, um lugar em que podemos andar pelas ruas vestidos como quisermos e por onde quisermos, falar nossa opinião e sermos ouvidos. Então por que nos limitamos a realizar isso em nossas home pages? Vamos fazer em nossas verdadeiras casas, cidades e país.
Líderes caíram, mas isso só quando as pessoas levantaram de suas cadeiras e foram às ruas, convocaram os que ainda não tinham acesso aos chamados e levaram seus protestos para a rua. Na nossa sociedade temos alguns exemplos a serem seguidos. Voltando um pouco à uma época em que o computador era apenas uma enorme máquina usada para calcular, quando eu tinha apenas 1 ano de idade, em 1992 os "caras pintadas", estudantes que tinham uma intercomunicação limitada, se comparada a que temos acesso hoje, se reuniram em mais de 10 capitais do país e outras diversas metrópoles pedindo o impeachment de Collor, e foram impulsionados pelo único meio eficiente de comunicação da época, a TV, mesmo este não sendo totalmente livre e não mostrando a real opinião de todos que protestavam. Hoje em dia, com as mídias sociais mais livres, e todos podendo dar sua opinião, movimentos acontecem em menor escala, como flash mobs, passeatas, encontros... Mas ainda sinto falta de vozes políticas fora do mundo da mídia. Ainda ouvimos hoje em dia em outros lugares além da internet, como a própria TV ou em conversas informais, este assunto, mas aonde está a união das diferentes opiniões em prol do bem comum? Debates políticos até que são achados pela rede, mas por que não saem de lá e invadem praças, escolas, e, ao invés de separar os diferentes, não os une no que tem em comum, a busca por uma cidade, estado, um país melhor?
Cada post deve ser comentado, debatido, levado à prática. Precisamos torná-los vozes reais, não apenas letras numa tela.
É evidente o ganho de voz que as mídias sociais deram à diversas pessoas; falar o que se pensa, o que se quer, dar sua opinião se tornou algo usual para uma parcela de usuários das novas manias da internet. Mas paro e me pergunto: "se temos tal liberdade, por qual motivo não obtemos resultados?". A Primavera Árabe mostrou ao mundo que a voz vinda do mundo virtual deve ser um grito de convocação, uma chamada para a luta.
Lutar pelo que reclamamos sentados em frente nossos teclados é apenas o primeiro passo que temos que dar, devemos nos libertar do mundo virtual e tornar real nossos gritos, protestos. Queremos um Brasil limpo de corrupção, sem desigualdade, com mais amor, um lugar em que podemos andar pelas ruas vestidos como quisermos e por onde quisermos, falar nossa opinião e sermos ouvidos. Então por que nos limitamos a realizar isso em nossas home pages? Vamos fazer em nossas verdadeiras casas, cidades e país.
Líderes caíram, mas isso só quando as pessoas levantaram de suas cadeiras e foram às ruas, convocaram os que ainda não tinham acesso aos chamados e levaram seus protestos para a rua. Na nossa sociedade temos alguns exemplos a serem seguidos. Voltando um pouco à uma época em que o computador era apenas uma enorme máquina usada para calcular, quando eu tinha apenas 1 ano de idade, em 1992 os "caras pintadas", estudantes que tinham uma intercomunicação limitada, se comparada a que temos acesso hoje, se reuniram em mais de 10 capitais do país e outras diversas metrópoles pedindo o impeachment de Collor, e foram impulsionados pelo único meio eficiente de comunicação da época, a TV, mesmo este não sendo totalmente livre e não mostrando a real opinião de todos que protestavam. Hoje em dia, com as mídias sociais mais livres, e todos podendo dar sua opinião, movimentos acontecem em menor escala, como flash mobs, passeatas, encontros... Mas ainda sinto falta de vozes políticas fora do mundo da mídia. Ainda ouvimos hoje em dia em outros lugares além da internet, como a própria TV ou em conversas informais, este assunto, mas aonde está a união das diferentes opiniões em prol do bem comum? Debates políticos até que são achados pela rede, mas por que não saem de lá e invadem praças, escolas, e, ao invés de separar os diferentes, não os une no que tem em comum, a busca por uma cidade, estado, um país melhor?
Cada post deve ser comentado, debatido, levado à prática. Precisamos torná-los vozes reais, não apenas letras numa tela.
3 de mar. de 2012
Interroperguntação
Como tanto egoísmo cabe no corpo humano?
Como tantos pensamentos habitam a mente?
Como tanta alegria é mostrada num sorriso?
Como tantas palavras já foram ditas?
Como tudo muda e é sempre igual?
O que é uma alegria numa tarde chuvosa?
Um banho de chuva...
O que é um choro numa manhã de sol?
Um luto do passado...
Como um assobio pode ser uma canção
ou apenas um sinal de atenção?
Como o corpo pode não dançar
se é apenas se balançar?
É comum árvore na cidade
ou fumaça no campo?
Sim...
É correto pouco onde tem muito
e muito onde tem muito pouco?
Não...
Cadê o equilibrio natural das coisas?
Por que não questionar?
Como tantos pensamentos habitam a mente?
Como tanta alegria é mostrada num sorriso?
Como tantas palavras já foram ditas?
Como tudo muda e é sempre igual?
O que é uma alegria numa tarde chuvosa?
Um banho de chuva...
O que é um choro numa manhã de sol?
Um luto do passado...
Como um assobio pode ser uma canção
ou apenas um sinal de atenção?
Como o corpo pode não dançar
se é apenas se balançar?
É comum árvore na cidade
ou fumaça no campo?
Sim...
É correto pouco onde tem muito
e muito onde tem muito pouco?
Não...
Cadê o equilibrio natural das coisas?
Por que não questionar?
22 de fev. de 2012
Escolhas
O título já adianta o tema, o tema será descorrido por mim, e você tira suas conclusões sobre o tema.
No caminho que seguimos e andamos neste mundo, muitas escolhas são feitas, mas aqui levanto um ponto, só nós fazemos as esccolhas? A resposta mais esperada é sim, "nós fazemos nosso caminho", assim como está no subtitulo deste blog, e é algo que acreditei e acredito, mas percebi que há outras variáveis.
Sua identidade como pessoa, por exemplo, muito foi decorrente do que e quem você mesmo escolheu ser, porém a Vida e outras pessoas influenciaram o seu eu de hoje. O meio em que você cresceu e a sociedade a sua volta não foram escolhas suas diretas; a principal influência imposta pela Vida em nossa indentidade é esta, o meio em que vivemos, as regras, normas e cultura. Já sua família é a primeira mostra das pessoas que escolhem partes de sua identidade por você, seja você aceitando o que lhe dizem, ou sejam se dirigindo ao oposto do que dizem, a partir daí as amizades também te influenciam...
Amizades, relacionamentos, laços com outras pessoas, também não somos responsáveis em escolher todos. Assim como nossa identidade, são nossas próprias escolhas que mais valem em nossos relacionamentos, mas a Vida nos mostra que temos de ter alguns laços com pessoas, sejam no trabalho, estudos e outros casos em que somos obrigados a ter um tipo de relação; também existem pessoas que influenciam com quem nos relacionaremos, ou ao menos tentam; quem nunca ouviu sugestão de quem deveria namorar, com que tipos de pessoas deveria conversar e andar.
Concluo por mim assim: a Vida faz nossas primeiras escolhas, nos colocando em lugares, situações e meios que nos moldarão, as pessoas e opiniões ao redor nos farão seguir uma caminho ou outro. No fim, então, escolheremos por nós mesmos por onde trilharemos.
No caminho que seguimos e andamos neste mundo, muitas escolhas são feitas, mas aqui levanto um ponto, só nós fazemos as esccolhas? A resposta mais esperada é sim, "nós fazemos nosso caminho", assim como está no subtitulo deste blog, e é algo que acreditei e acredito, mas percebi que há outras variáveis.
Sua identidade como pessoa, por exemplo, muito foi decorrente do que e quem você mesmo escolheu ser, porém a Vida e outras pessoas influenciaram o seu eu de hoje. O meio em que você cresceu e a sociedade a sua volta não foram escolhas suas diretas; a principal influência imposta pela Vida em nossa indentidade é esta, o meio em que vivemos, as regras, normas e cultura. Já sua família é a primeira mostra das pessoas que escolhem partes de sua identidade por você, seja você aceitando o que lhe dizem, ou sejam se dirigindo ao oposto do que dizem, a partir daí as amizades também te influenciam...
Amizades, relacionamentos, laços com outras pessoas, também não somos responsáveis em escolher todos. Assim como nossa identidade, são nossas próprias escolhas que mais valem em nossos relacionamentos, mas a Vida nos mostra que temos de ter alguns laços com pessoas, sejam no trabalho, estudos e outros casos em que somos obrigados a ter um tipo de relação; também existem pessoas que influenciam com quem nos relacionaremos, ou ao menos tentam; quem nunca ouviu sugestão de quem deveria namorar, com que tipos de pessoas deveria conversar e andar.
Concluo por mim assim: a Vida faz nossas primeiras escolhas, nos colocando em lugares, situações e meios que nos moldarão, as pessoas e opiniões ao redor nos farão seguir uma caminho ou outro. No fim, então, escolheremos por nós mesmos por onde trilharemos.
28 de jan. de 2012
Mais que um sentimento...
Antes de falar o que quero, falarei do amor... Esse incompreensível sentimento. Hoje para mim ele se mostra mutável; explicarei. Assim como uma semente plantada, quando germina não vemos, mas está crescendo tanto para cima em busca de luz, como para baixo para firmar suas raízes, depois destas firmar, a nova plantinha vai mudando e tomando formas novas, descobrindo a luz e os benefícios dela para sua sobrevivência e crescimento, e com isso as raízes vão firmando-a e também ajudando em sua evolução. Mas até chegar o florescer, há todo esse tempo de preparação, e quanto mais saudável e forte a planta passou pelas suas mudanças de semente, germinou e cresceu suas folhas, tanto mais belas serão suas flores. Assim o amor vai nascendo, no começo escondido, depois mostrando-se aos poucos, achando a luz e o solo firme ao mesmo tempo, para depois poder então florescer e mostrar toda a sua beleza.
Agora...
A cada dia uma surpresa. Uma troca de olhares, um sorriso, um abraço, um simples carinho...
Agora...
A cada dia uma surpresa. Uma troca de olhares, um sorriso, um abraço, um simples carinho...
10 de jan. de 2012
Poucas palavras. O silêncio.
Aquietai, oh coração meu
Acalme-se em seu clamor
O que falas ao meu favor
Será também ao seu.
O que pedes para ti,
Será vindo antes a mim.
O que queres sentir
Terei antes que ouvir,
E como ouvirei se não te aquietas?
Aquietai, oh mente minha
Acalme-se em sua função
Não me enchas de emoção
O que deve me dar é filosofia!
O seu agir é meu pensar
Minha ideia, o que tens que amar.
Não ame no lugar do meu coração
Nem grite na minha cabeça em vão.
Como ouviras o que diz o amor, se não te aquietas?
Silêncio...
Acalme-se em seu clamor
O que falas ao meu favor
Será também ao seu.
O que pedes para ti,
Será vindo antes a mim.
O que queres sentir
Terei antes que ouvir,
E como ouvirei se não te aquietas?
Aquietai, oh mente minha
Acalme-se em sua função
Não me enchas de emoção
O que deve me dar é filosofia!
O seu agir é meu pensar
Minha ideia, o que tens que amar.
Não ame no lugar do meu coração
Nem grite na minha cabeça em vão.
Como ouviras o que diz o amor, se não te aquietas?
Silêncio...
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