26 de out. de 2010

26 de outubro de 2009

3 comentários:

Hoje foi um dia estranho.
É interesante como 365 dias nos fazem mudar e pensar...
Hoje senti carência, mas não quis carinho.
Hoje errei, mas não quis perdão pelo meu erro.
Hoje surtei e me senti são para aconselhar.
Hoje lembrei de momentos ruins, mas não senti dor por lembrar.
Hoje vivi mais um dia,
Mas parece que ele foi um vazio no calendário...

Passou-se um ano, mas meu coração continua de carne,
continua de lembranças,
continua feito do que sempre foi...
Não é de aço, nem de metal.

Quero correr sem medo de cair,
digo isso agora da forma mais concreta possível,
nada de duplos sentidos.

Amo a vida
e suas metamorfoses,
suas operações e cirurgias,
suas contantes adaptações....

10 de out. de 2010

À quem quiser "ouvir"

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(só publiquei esse texto porque passei minha noite/madrugada de sábado escrevendo-o e me disse que o publicaria)

Zero hora, mas pra mim parece que é meio-dia. Tá um friozinho gostoso, eu de blusa de capuz, querendo pensar. Sabe, em tudo. Não me importo de tentar passar a noite em claro aqui sentado, nesse banco, e amanhecer com as costas doendo e frias por ter dormido nele. Sabia que eu nunca durmi "ao relento"? Mesmo já tendo outras vezes cogitado tal ato, mas nunca o fiz...Quem sabe hoje. Talvez no fim desse texto você descubra. Cara, agora que caiu a ficha, já é dia dez do mês dez de dois mil e dez. Até trouxe minha câmera pra quiçá tirar uma foto. Olha que... (não me lembro agora da expressão que eu queria usar, mas entendam como "coisa do destino"), estou de frente pro prédio do hospital onde fiquei internado depois do meu acidente, notei até a luz do quarto em que fiquei. Ah é, meu acidente! Dia vinte e seis desse mês já completa um ano, nossa! Acho que o pessoal que tá passando de carro devem estar achando que eu sou "locão", mas até que sou louco mesmo! Afinal, o que é normal? Não querer ficar sentado no  banco do condomínio, e não fazer reflexões, e ainda por cima não escrevê-las é normal? Ah, vão te catar seus loucos! Pelo menos assumo minha sã insanidade. Hum, será que as formigas dormem? É porque tem uns formigueiros aqui perto d'onde eu tô sentado e não vejo movimentação alguma. Aaa...(suspiro) ouço o som das folhas se chocando nas copas das árvores quando esse frio vento, que tinha me feito pôr o capuz, as empurra. Acabou de pousar um inseto, que tô tentando descobrir qual é, na folha que tô escrevendo. Só pra constar: se você já leu algum outro texto meu, deve (ou não) estar reparando que: primeiro não tô preocupado com as palavras, a formatação e "piriri-poróró", e segundo que eu acho que esse texto vai acabar em lugar nenhum. Mas voltando, pra onde eu não sei, mas beleza, vamos seguindo. Sabia que minha "janta" foi um bolhinho de queijo frito, que comi há cinco horas atrás? Nem tô com fome, mas se minha cabeça começar a doer eu aviso ok? Oh, acabei de ver duas pequenas formigas ([cochicho] acho que elas estão meio tontas, sei lá). Hum, o céu tá meio alaranjado por aqui, que estranho, se é noite não deveria o céu estar negro? Pára tudo, eu já disse que tá mó friaca né? Como assim a mina desce a escada com uma saia um pouco acima do joelho, acho que de salto, vem até o carro, o carro sai e ela volta, e tipo: e a saia? Como assim, num sente frio não? (deixa pra lá) Tá, cansei de ficar sentado, vo deitar no banco, se pans já recomeço à escrever. Melhor, vou tirar alguma foto, mas deitado no banco. Haha, tinha que escrever isso: o guardinha passou, me viu deitado no banco e ficou, tipo, sei lá, meio que com medo, com curiosidade. Me achou louco é claro!

Tá ai, vou acabando por aqui (eu disse que esse texto chegaria à lugar nenhum), mas é que minhas costas começaram a doer nesse banco frio, o vento ta gelado, e minha cabeça ta começando a doer de fome (eu disse que avisaria). Entonces, fui!

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