10 de mar. de 2011

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Memória. Flashs. Flashbacks.
Qual a real importância de nossa memória? Se você estiver pensando em continuar a ler esse texto esperando a resposta, pare por aqui! Pois não consegui achar explicação concreta a ponto de poder ser afirmada.
Primeiro ponto: do que lembramos? Há uma linha tênue entre o que é inesquecível, e o que não passou de um simples momento do qual não se lembra 5 minutos depois; esta linha é o modo como recebemos em nossas mentes os acontecidos. Um simples almoço em família pode se tornar inesquecível, se no dia estávamos com ânimo para tal e tudo ocorrera bem, ou será lembrado por algo que não se esperava acontecer e marcou de alguma forma aquela tarde. Em um relacionamento amoroso, para alguns certas noites podem ter sido inesquecíveis, para outros todo o tempo juntos,até quando é rotineiro, é digno de ser lembrado. Um dia de trabalho pode se tornar único e memorável pelos acertos que se fez e pelo que se conquistou naquele dia, ou pelas deficiências que o assolaram e estragaram planos. Lembramos do que nos marca e isto depende das inúmeras variáveis as quais estamos sujeitos.
Segundo tópico: a influência de nossa memória em nosso cotidiano e em nossa formação pessoal. Muito se diz a respeito de "lembrar as lições aprendidas na vida", mas há "lições" das quais nem lembramos mais, só que um dia nos fizeram mudar algo que influenciou no que somos hoje e em nossa personalidade. Uma advertência que tomamos quando crianças, da qual nem fazemos idéia, pode ter mudado certas atitudes que tinhamos e carregamos tais mudanças até hoje; mas se não lembramos de algo tão remoto, o que explicaria ainda carregarmos em nossa personalidade essa advertência tomada? Talvez tenhamos no que chamam de subconsciente algo que armazene tais informações e as acesse sem notarmos, o que as tornam inesquecíveis, mesmo sem lembrarmos delas.
Por último: controlamos o que queremos lembrar? Uma resposta parcial eu tenho: deveríamos! Há coisas que nossa memória insiste nos falar mesmo quando não queremos mais ouví-la, mas há coisas que imploramos para ela nos contar e seu silêncio predomina. Há vezes em que lembramos de coisas que nos trazem dor, mas não conseguimos lembrar de coisas que nos cause alegria. Há vezes que lembramos o nome do cachorro do amigo da namorada do vizinho que nem conversamos, mas não lembramos o nome da uma pessoa que convivemos.
A memória humana é incontestavelmente fascinante! Além de uma capacidade enorme para armazenar informações, ela está sujeita a inúmeras variáveis, assim como nós humanos. Podemos não entendê-la, achá-la útil para inutilidades e inútil para coisas vitais, porém não se sabe a real importância dela para nossas vidas... Podem dizer que é importante para lembrarmos das coisas boas, mas por que, então, lembramos das más também? Podem dizer que é para lembrarmos das lições aprendidas na vida, então por que não lembramos da lição que o professor deu ontem? Acho que só poderíamos entender a importância de nossa memória se pudéssemos controlá-la.

9 de mar. de 2011

"ameros"

2 comentários:
Mulher, bela por favor.
Formosa em curvas,
com lábios ardentes e sorridentes
e pele macia para ser acariciada.
Olhos... só peço que me olhem
e que seus olhares me entendam.

Que as mãos sejam firmes
para me segurar quando cair,
porém suaves
para tratar das minhas possíveis feridas.
Que seu corpo se encaixe ao meu
no abraço, entrelaço, em tudo.

Cabelos... Que realcem sua face.
Sua face... Que brilhe seu interior.
O interior... Tão belo quanto seus cabelos.


Ah! Que me ame é claro!
Que me ame para me fazer feliz,
e é tão fácil me fazer feliz,
é só ser feliz ao meu lado!

Não me importo que demore,
apenas espero receber o que pedi.

1 de mar. de 2011

Luto

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Fim. Morte.
O que há depois do fim? Se é o fim, por que haveria algo depois? Assim como não há algo novo, e sim inovações progressivas, não há fim. O término nunca chegará.
Quando algo se acaba, na realidade, apenas está ocorrendo uma mudança, uma coisa está deixando de ser como era, parecendo que se acabou, mas na verdade sua existência ainda prevalece; exemplificando: quando um ente morre, sua vida corpórea cumpriu seu tempo, porém sua vida permanece nas mentes, corações e marcas que deixou no mundo, sua vida não acabou, simplismente deixou de ser como era para assumir nova forma; quando se gradua na escola, o ensino não acaba, não importa se continuamos os estudos acadêmicos, todas as lições, tanto escolares quanto extra-curriculares (como convivência, submissão, obediência, etc.) serão exigidas na vida, e veremos que ainda temos muito o que aprender com a própria vida; quando um relacionamento amoroso é encerrado, não necessariamente a relação entre as pessoas também se encerra, apenas deve ocorrer uma adaptação as novas circuntâncias. Para todas estas coisas ocorrerem da melhor maneira possível, deve-se respeitar um período de tempo que podemos denominar “luto”.
Um período que para cada um tem uma duração diferente, usa-se roupas pretas por um dia, uma semana, um mês, para sempre... Tem-se férias de livros e professores por um mês, dois, um ano... Não relaciona-se com outro alguém em uma hora, um dia, dois dias, uma semana, um mês, mais... Assim sucessivamente, o tempo de luto só termina, na verdade deixa de vingar mas ainda existe, quando a própria pessoa se sente apta à viver naquela nova situação e circunstância.
O respeito ao luto pode perpetuar, de inúmeras maneiras, somente os bons momentos que se teve, as boas lembranças e o que vale ser lembrado.
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