30 de jun. de 2010

Paz de Espírito!

8 comentários:
Um sonho bom,
numa noite de insônia bem dormida!
Andar nas nuvens,
sentindo a firmeza do solo onde se pisa!
Estar leve,
carregando apenas os seus própios pesares.

 
Estar feliz só tem valor quando se passa por momentos de trizteza, e só se alcança paz onde um dia já houve guerra.
E baseado numa frase de Humberto Gessinger: "já vi o fim do mundo algumas vezes, é o sentimento mais comum, na manhã seguinte estava tudo bem"; digo-vos amigos e leitores: não se preocupe quando há tormentas, pois "as maiores e belas árvores, são as que sustentam mais fortes tempestades".

19 de jun. de 2010

Espadas ao alto! Ao chão, soltos escudos! À vitória!

2 comentários:
Quantas são as tormentas pelas quais passamos!
Sufocados somos e nossas peles se sujam, assim como nossas almas, com as impurezas de nossas vindas e idas na vida. A cada passo que damos à frente levantamos sujeira, pó do chão, e este se empreguina em nós!
Nossa língua afia-se como uma espada de dois fios, primeiramente para nos defender, mas acabamos nos tornando os atacantes, mas se achas que não fazes mal algum à alguém, "Não é para vós este país de geleiras e rochas! Aqui é preciso ser caçador e antílope!"
Gritamos- sim gritamos- no fundo de nossos seres, mesmo que mostrando sermos independentes: "espero meus amigos, noite e dia, onde estais, amigos meus? Vinde! É tempo, é tempo!", queremos tê-los ao nosso lado [...]
Comecemos aprender a lidar com as flechas que nos lançam, e utilizemos nossos escudos emblemáticos e nostálgicos para nos defender e serem como mostra de sermos guerreiros-alvos, pois são mais atacados os que melhor atacam. "Lutador que muitas vezes venceu a si mesmo? Que muitas vezes lutou contra a própria força, ferido, paralisado pelas vitórias contra si mesmo?"
Chega-se à meta pela qual se luta, a vitória, mas não peço que lutem pelo simples fato de não quererem perder, mas lutem pela sede do vinho que transborda da taça dos vencedores; "Celebremos, seguros de uma mesma vitória, a festa das festas! Zaratustra está ali, o amigo, o hóspede dos hóspedes!"

Nota: os trechos entre aspas são trechos retirados de "DO ALTO DOS MONTES", poesia-epílogo de "Além do bem e do mal"- Friedrich Nietzsche

12 de jun. de 2010

Enamore!

7 comentários:
nota: texto mais conhecido como "ah hormônios", e como prometido postado aqui (que pena que num ganhei o concurso né.... Feliz dia do metal no anelar!)Enamore
Ah, hormônios! Sem razão a mente sente, e nosso corpo aceita o encontro de outro corpo; uma mão fria na nuca quente, um arrepio; o toque repentino das línguas, como se fosse um ensaio, um beijo; um olhar que desperta compreensão, mais que uma conversa; não há tempo para pensar, tem aquele alguém ao nosso lado.
Não ter presença física, um metal no anelar ou uma pessoa pensando e nos desejando, não impede de namorar, oras, temos de ser namoráveis, saber como acordar após um sonho e se lembrar de cada detalhe, tocar como desejaria ser tocado, dormir " de conchinha" até mesmo no calor e não temer as primeiras vezes, e quando menos, estaremos nos namorando em frente ao espelho.
Não faço idéia de como nasce o sentimento responsável pelo frio na barriga, que não deixa a imagem da pessoa amada sair da cabeça e nos leva a dizer e fazer coisas inacreditáveis, nem sei seu nome, mas é inegável que amamos sentí-lo, até mesmo quando dói, pois é insaciável a vontade de ouvir aquele timbre de voz que nos conforta, abraçar aquele corpo que foi feito sobre medida ao nosso, beijar incansavelmente, até que falte ar, os lábios que aprenderam a dançar junto aos seus. Poderíamos chamá-lo de "namoro"?
Apaixone-se por esse sentimento, o namoro, porque os bens que ele propicia superam quaisquer possíveis males que aparecerão. Deixe-se levar pelos "hormônois" que nos fazem sentir namoráveis.

4 de jun. de 2010

Sabimento I

3 comentários:
Estás olhando o mundo à sua volta? Certo, agora se desligue dele, viaje para além dos muros desse mundo, abra sua mente e olhe quantas pessoas você conhece, quantas coisas já aprendeu, quantos lugares já visitou, imagine todos... Isso foi nada! Há muito mais!
O conhecimento que temos hoje não é absoluto, não é soberano, é apenas o conhecimento que temos...
Vê-se que a falta de uma compreensão maior do mundo, e do quão grande ele é, torna o ser humano, muitas vezes, irracional. Religiões, crenças, lendas, ditos populares, costumes, entre outros, são meios que mostram um senso comum, uma idéia partilhada e que não é questionada pelos que a seguem, o que acarreta falta de argumentos consistentes para debatê-los. São poucos (e muito poucos) os que não aceitam os dogmas que lhe são postos e buscam questionar e compreender tais idéias para, então, poder seguí-las e defendê-las.
Busque abrir sua mente, se libertar dos pré-conceitos que o mundinho a sua volta em ti gerou e saiba que além dele existem mais de 6 bilhões do outros mundinhos!
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