29 de jan. de 2010

Essência

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Há uma coisa que sinto falta na maioria dos humanos, um sentimento, uma ação, algo desse tipo.
Os homens perderam a percepção de coisas simples; não sentem a essência que uma pessoa exala quando ama, quando alguém sofre, ri ou chora.
Não se sente mais uma ligação natural entre os de nossa própria espécie, uma força que nos identifica como iguais. Quando vemos um de nossos sofrendo, ou feliz, nos resguardamos em compartilhar daquele sentimento, isso chegou a tal ponto que não conseguimos mais estender a mão a nós mesmos para sairmos de buracos em que caimos durante nossa jornada, ou às vezes não conseguimos achar uma forma de expressar nossa alegria, como diria Chico Holanda "temos tanta alegria, adiada, abafada, quem nos dera gritar", mas será que gritar é a forma que queriamos nos expressar?
Às vezes, por não saber como reagir, pecamos contra nós mesmos, simplesmente por não sabermos o aroma da essência da dor, do amor, da alegria, do ódio... Mas ainda, como sempre, há tempo para aprender a sentí-los; em cada olhar que lançamos à uma criança pedinte pelos faróis, a cada suspiro que sai, sem percebemos, quando vemos a pessoa desejada e num momento de uma conquista, ou decepção.
Uma simples atitude de prestar a atenção ao nosso redor e em nós mesmos, e tomar atitudes que julgar serem boas, não só para sí, também para com o seu próximo, mas como à ti mesmo, poderá levar-te a ser uma pessoa melhor até mesmo aos seus próprios olhos.

22 de jan. de 2010

Ter o que fazer. Pensar. Um devaneio.

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Um momento sem nada em mente acho ser algo impossível. Sempre tem aquela música chata, da banda que mais odeia, e que o vizinho não pára de ouvir, que vem à cabeça; aquela cena de dejavi que aconteceu ontem e não consegue lembrar se foi num sonho, premonição, ou realmente aconteceu duas vezes exatamente iguais; há também aquele clichê como: "não contavam com minha astúcia", "é você Perry, o ornitorrinco" ou "Bazinga!"; até mesmo lembra daquela coisa que ia falar pra alguém, mas esqueceu, tentou lembrar, não conseguiu, e agora é tarde demais pra contar.
O interessante é que isso sempre acontece quando não temos o que fazer, ou não queremos fazer algo, provavelmente nestes instantes estamos querendo ouvir música, trocando os canais procurando algo que interesse, ou estamos na cama querendo dormir ou acordando, mas também quando estamos confortáveis e alguém está falando algo que não é de seu interesse, ai começamos a pensar no almoço, na música que você está, há três dias, querendo baixar e nunca lembra do nome quando abre o "Limewire", naquela (e) garota (o) que você deveria ter perguntado o nome e pedido o "msn" ou no minimo o número do telefone, e quando se dá conta, está com o dedo no nariz, de boca aberta e cochilou no meio da reunião da igreja ou perdeu a explicação de biologia sobre a reprodução das pteridófitas.
Mas somos todos humanos, e se você leu e não se identificou com ao menos uma das situações, certifique-se se você não acordou no corpo do seu cachorro, se não, você passará alguma vez na vida por tais situações.

21 de jan. de 2010

Meu verdadeiro amigo

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NOTA: não sabia realmente o que postar, resolvi então expor esta poesia que escrevi, e além disso, peço que leiam-a para si próprios, e tentem (insisto tentem) adquirir algum novo pensamento a respeito de quem és, o que necessitas, o que buscas e, principalmente, a quem dão valor. PS: juro que essa será uma das únicas postagens gigantes. =D


Meu verdadeiro amigo

Já vi definirem a vida como
uma “Infinita Highway”,
uma “Escadaria para o Paraíso”...
e nela estamos com um único propósito:
chegar ao fim.

Como seguimos essa jornada,
somente nós quem decidimos!

Pode ser duro se no meio dela
você olhar para os lados e não ver nada,
nem ninguém.
Olhar para frente, e não ter certeza do que está vendo.
E a opção que lhe resta é olhar para trás;
ver tudo o que você já fez nessa jornada,
quantas curvas sinuosas,
quantos degraus inseguros 
você já transpassou,
e procurar nas entrelinhas, lições que ainda não foram aprendidas.

É duro ter que olhar para trás...

Pois rever tudo que já se passou,
perceber as inúmeras oportunidades que você perdeu,
se arrepender... é difícil;
mas o arrependimento consiste em se redimir do que fez,
e não torna-lo fazer.

Mas após essa “auto-tortura” 
você volta a olhar onde você está hoje,
e dói, muito mais, não ver mais aquelas pessoas que você tinha ao seu lado,
que te faziam bem,
que te fizeram ter vontade de continuar caminhando
e não se preocupar com o fim da “escadaria”,
com o fim da linha;
e saber que hoje elas não estão ao seu lado,
que elas podem nem nunca mais ter pensado em você,
talvez nunca sentiram sua falta 
porque te substituíram por outra pessoa.
Dói demais olhar ao seu lado e não ver nada de novo
tudo é o mesmo de antes,
parece até que fostes o único a mudar;
são os mesmos sentimentos, as mesmas palavras,
as mesmas faces,
nenhuma voltada pra você como queres
e nada de novo.

A dor...
a dor da solidão...
aquele gosto amargo na garganta,
amargura de soluços presos,
de lágrimas não mais derramadas,
que ficam presos querendo sair,
apertando, maltratando e
ao mesmo tempo,
te fortalecendo.

Olhar...
bem que já ouvi dizer:
“os olhos são as janelas da alma”,
“ o que os olhos não vêm o coração não sente”,
olhar...
perceber...
notar, que há nada nesse mundo em que vives,
mundo que compartilha com todos,
nada é perfeito
como buscastes sempre ser,
e infelizmente parece que desististes...
Por quê?
Não faça isso com você mesmo!
Não desista!
Você pode!
Eu sei!
Pois eu sou você...
e fiquei aqui preso
junto a esse choro que agora inunda e lava sua alma,
escorrendo pelo seu corpo assim como essas lágrimas,
não faça isso comigo,
eu te amo,
mesmo não merecendo,
mesmo tendo quase desistido,
eu ainda estou aqui!
Não vou desistir de você.

Não faça com que o mundo te enfraqueça,
pois enquanto estava, eu, aqui preso,
você ficava cada vez mais forte,
nós ficávamos cada vez mais fortes,
e juntos não poderemos ser barrados.

Durante sua caminhada você não se preocupou,
em nenhum momento,
em olhar para mais um lugar,
aqui,
você mesmo,
você procurou em todos os lugares algo, alguém,
tentou ver o topo da escadaria,
tentou ver o que estava adiante da curva,
e nem ao menos se preocupou comigo,
nem ao menos se preocupou consigo.
Mas quero que saibas que mesmo assim eu te amo.
O que passou, já foi, infelizmente não volta mais,
mesmo você querendo,
e mesmo eu sabendo que se voltasse,
farias tudo diferente, farias tudo pensando em nós, em você;
não é o certo...

Mas eu também sei que és “cabeça dura”,
um pouco orgulhoso,
frio quando é preciso,
mas o nosso coração é como de uma criança,
que só quer carinho,
um pouquinho de atenção.
Eu lhe conheço como ninguém nesse mundo conhece,
e nunca irá conhecer.
Eu sei os motivos de seus atos,
até mesmo quando você “não sabe”,
eu estou aqui para te fazer pensar, e saber “os porquês”.
Eu sei de cada coisinha que se passa nessa mente tão fértil,
mente brilhante, que tenho prazer em conseguir decifrar,
até que dá um certo trabalho,
mas assim que é bom ?
Assim que é a vida ?
decifrante”, “trabalhosa”, e “interessantíssima
assim como você “oh poeta!”.

Confie em mim,
confie em si,
e se em algum momento sentir a necessidade de procurar por alguém,
para te ajudar naquilo que nem você consegue explicar o que é,
pode ter certeza que eu já saberei o que se passa,
e estarei aqui!
É só lembrar de mim aqui,
nem na frente, atrás ou ao seu lado,
e sim em você.
E só para reforçar:
EU TE AMO!

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