23 de abr. de 2010

Pra não dizer que não falei de amores I

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O que é isso, que Platão diz ser apenas sensível, porém, Camões diz que dói e não se sente?
Como acreditamos que um sentimento, até hoje, inexplicável pode ser transcrito?
Se para Nietzsche o que se faz por ele está além do bem e do mal, e que "existe muita loucura no amor, mas também existe muita razão na loucura." , oras o amor é sentimento ou razão? bom ou mau? (ou algo além de tudo isso?)
O amor aparece-nos em risos, choros, abraços, beijos... Ele engloba outros sentimentos como o afeto, carinho, admiração, ódio...
Amores: fraternal, maternal, paternal, social, afetivo, amigo, individual, coletivo...
Eros? Psiquê? Ludus? Storge? Pragma? Mania? Ágape? Philia? Kãma? Ishq? Qual destes amores é o seu preferido?
Ele é tão essencial para que, o apóstolo de Jesus, Paulo escreve-se um capítulo somente sobre ele e nele disse-se "Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine." (1 Coríntios, 13; vers. 1) ?

Há'queles momentos com alguém, sozinho, algo, nos quais já amamos.
Mais que um beijo, um gesto, palavras, um bouquet de rosas com caixas de bombom, uma prova, uma noite, ele deve ser mais do que tudo isso (?).
E o mais interessante: mesmo não sabendo o que o "amor" é, continuamos a conviver com ele em nossos mundos e insistimos em falar sobre ele.
Ame! Mesmo sem saber o que isso é.

PS: leiam também, e principalmente, o post abaixo: "Pra não dizer que não falei de amores II", e comentem em ambos!

Pra não dizer que não falei de amores II

10 comentários:
NOTA: aqui vai algo que raramente aparecerá nesse blog, um desabafo pessoal, é que, juro, eu tava precisando.Não tem direcionamento, é algo que andei pensando durante uns devaneios de carência.

Como e quanto eu já errei, é sério, não quero me fazer um caso único, pois tenho ciência de que isto é comum à todos, é que já me restringi, já fiz promessas incumpríveis, já me lancei sem avaliar as circunstâncias, já dei valor demasiado à quem não merecia, já até amei (eu acho).
Hoje tenho receio; já fui mui feliz, só que, também, já me machuquei, de tal forma que pensei não conseguir me levantar, mas hoje estou aqui (graças), porém, com cicatrizes...
Quero achar para mim aquela mulher a qual, meu pensamento não seja o suficiente para imaginar, todo meu amor seja insuficiente comparado ao que ela merece, todas as regras a teriam como exceção, quaisquer palavras dos 6.909 idiomas existentes, não a descreveriam, todas as pétalas de rosas não lhe mereciam deitada sobre elas, seu brilho, aos meus olhos, fosse mil candelas mais forte que uma estrela "supernova" (acho que já deu pra entender o quanto né?). Quero tê-la em meus braços nos bons e maus momentos, quando ela precisasse de carinho ou de uma palavra mais rude, mas para o próprio bem, quero ser eu quem esteja do seu lado para ambos, quero me apaixonar por ela a cada dia pelo simples fato de ela ser apaixonante, quero que todos os beijos sejam como o primeiro e o último ao mesmo tempo, quero que cada toque desperte os mais fundos e secretos desejos e sejam como um carinho que acaricia a alma, simultaneamente, quero descobrir nela o significado de amor.
Espero que como a chuva no verão , que é certa que virá, um dia ela (seja ela quem for, que existe em algum lugar e em algum tempo) apareça para mim.

17 de abr. de 2010

Vale verdade

5 comentários:
É clichê dizer que "nem tudo é o que parece".
Humanos desejam tudo, desejam abraçar o mundo com seus minúsculos braços, e quando conseguem aumentá-los de alguma forma metafísica e imaginária, não consegue controlar, nem sustentar, tal peso por mui tempo. Ta aí o que é verdade: quando nos vemos; pois oras, somos reais quando agimos e nossas ações existem por simplesmente as executarmos quando, mesmo não vendo, observamos o tamanho do mundo (seja esse mundo qual for).
Maldita imaginação, expectativas... Ah! Por que ser humano? Por que esse desejo insaciável de tudo? Essa mistura de egoísmo coletivo e auto-altruísmo é estranha, né?
Precisamos enxergar o que é a verdade, e mesmo que ela pareça ser distorcida, saibam, caros à quem escrevo, ela é absoluta, e nós, humanos, a distorcemos e não é ela a torta da história. Com o passar do tempo nos adaptaremos, pois somos animais sujeitos a teoria de Darwin, e, finalmente, o que nos parecerá ser algo, realmente é/será aquilo, pois teremos aprendido a ver, e conviver com, a verdade.

10 de abr. de 2010

Sorria?

6 comentários:
Irônico, não? O quanto nos baseamos no mundo ao nosso derredor para podermos nos sentir nesse mundo? Não entendeu? É o seguinte: reclamamos sobre as coisas cotidianas que não agradam nossos olhos, mas será que são realmente nossos próprios olhos que não se agradam, ou simplesmente nos sentimos acuados se tivermos uma opinião e visão contrária do comum à todos?
Cada animal racional é único, somos únicos (ser humano, estranha condição como diria o velho do Restelo), mas acabamos, no fim, como fezes flutuando e indo de acordo com a maré. Oras não quero ser merda! Se somos realmente únicos e ninguém é igual a ninguém, qual o sentido de nos preocuparmos com que parecemos aos olhos do mundo? Não sei! Agimos assim e pronto! Mas se tivermos ciência da diferença entre todos nós, e as igualdades que nos regem, não seremos como aquele excremento flutuando de acordo com a maré, agora teremos bracinhos, perninhas e, o mais importante, usaremos nossa razão para nos definirmos como ser.
Todos, em qualquer dos ambientes nos quais convivemos, todos são/ somos vigiados, vigiamos as atitudes dos outros, vigiamos nossas próprias atitudes e cada passo nosso é contado. Policiamos algo que nem sabemos o que é (regras, normas, sei lá), somos milícias da maré, e se alguém cria bracinhos e perninhas logo julgamos... mas se criamos nossos próprios braços e pernas não queremos ser julgados. Entenderam o "Irônico, não?"? Sorria, você está sendo vigiado.

2 de abr. de 2010

A "meia-noite" está chegando

6 comentários:
Festa! Vida!
Vida, festa, baile de máscaras!
As vezes em que conhecemos as pessoas não as reconhecemos realmente, pois ainda não chegou a hora, a meia-noite, a das máscaras caírem. (Aos que não sabem, num baile denominado "baile de máscaras", o traje é a rigor o uso de máscaras obrigatório, e à zero hora, todos tiram as máscaras)
Assim como no baile, nos aproximamos das pessoas atraídos por suas máscaras e seus vestidos ou smokings de gala, somos atraídos pela imagem transmitida, mas esquecemos que não conhecemos os verdadeiros rostos por trás das máscaras; esquecemos que as aparências enganam.
Meia-noite, soam-se as batidas do relógio, as máscaras caem. Nossas reações podem ser várias, desde decepção por a máscara que caiu, não condizer com a face por detrás dela, até alívio, pois, o olhar que transpassava a máscara era verdadeiro , ou mesmo felicidade, se a beleza da máscara for inferior a da pessoa que a utilizava e o sorriso o mesmo.
Somos passíveis de erros, de acreditar que as pessoas são, realmente, quem aparentam ser; podemos também usar nossas máscaras, porém temos que escolhe-las muito bem, já que à meia-noite também teremos que tirar as nossas.
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