29 de mai. de 2012

Amor é divertido, mas não brincadeira

Um comentário:
Se coloque no lugar de uma criança que brinca, se diverte, ri e não cansa de brincar pendurada e balançando nos brinquedos de um playground. Mas, inesperadamente, sua mão escapa, o pé escorrega e o que era risada vira choro pela dor da queda e o machucado que ficou.
Assim pode ser o amor... Mesmo sendo arriscado, é bom, engraçado, divertido ficar nele, pendurado, aproveitando tudo de bom que ele pode oferecer e enquanto se está nele não há quem te faça sair; quando o amor é de verdade, é como brincadeira que não cansa. Mas uma queda pode traumatizar, machucar e deixar cicatrizes...
Como numa criança que cai, durante a queda, gera-se o medo de brincar naquele, antes confiável, brinquedo; para ela voltar a subir nele é necessário alguém estar ao seu lado, segurando, dando apoio. Assim é no amor que machuca, ao cair e sentir a dor das feridas que surgem, o medo de sentí-lo é instintivo do ser humano, é natural de qualquer ser racional, mas se alguém se dispor a segurar sua mão para novamente tentar sorrir e se divertir, é possível amar de novo.

4 de mai. de 2012

Sinto, logo penso.

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"A maioria pensa com a sensibilidade, eu sinto com o pensamento. Para o homem vulgar, sentir é viver e pensar é saber viver. Para mim, pensar é viver e sentir não é mais que o alimento de pensar." Assim disse Fernando Pessoa, e hoje condordo, o que sinto alimenta o que inunda meus pensamentos e enquanto eu não controlar o que sinto, meus pensamentos estarão sendo dominados não por mim...
Há quem acredita que o muito pensar torna o homem superior, alguém melhor e mais sensato, e sim, é verdade, mas pensar sem sentir é o grande engano que cega muitos que não conseguem atigir este nível mais alto por viver pelo pensar. Como dito acima, os sentimentos alimentam nossos pensamentos, e segundo Nietzsche "não é a força do sentimento elevado, é a sua duração que faz os homens superiores". Ou seja, temos que equilibrar nossos sentimentos sempre com nossos pensamentos, e não apenas sentir com todas suas forças, e depois não ter mais força para pensar.
Escolhamos o que sentir, para conseguirmos focar no que pensar, então conseguiremos evoluir pelo que pensamos, mas sempre, como bons humanos, sentindo.
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