As vezes me pergunto o motivo de certas coisas serem excludentes, o por
que do ser humano instintivamente recusar o oposto ao invés de agregá-lo à si.
O "trade-off" parece ser algo natural em muitas coisas que fazemos e
poderiam não ser assim.
Primeiramente julgamos sempre nosso bem, nosso certo em detrimento do
mal dos demais, do errado dos outros. O que realmente está além do bem e do
mal? Quem somos para julgarmos o certo e o errado? Se o que é mau para nós
fosse o bom para outros, que nos julgaria? Se o certo para mim fosse a coisa
mais errada para outros, quem nos corrigiria?
Se eu amo o frio, por que blasfemaria contra um lindo dia quente de sol?
Depois escolhemos nossos gostos, muitas vezes, não pelo que realmente
apreciamos, mas pelo que não queremos apreciar. Se apreciamos um gênero
musical, por que temos que odiar o oposto? Se agregar não é segregar.
Os opostos são mais legais juntos! Aquele silêncio que grita é o melhor
som! O beijo após a saudade é o mais gostoso! Um chocolate quente num dia frio!
Ou um suco gelado num dia quente! O carinho enquanto se chora, ou se sente dor,
é o mais reconfortante...
Acreditemos em nossas dúvidas. Duvidemos de nossos dogmas. Junte tudo e
invente o novo.
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