26 de fev. de 2010

Por Favor, Vigie Meus Passos.

7 comentários:
Você tem alguém em quem confiar? Tens um porto seguro para atracar-se? Existe em seus caminhos algo que ilumine-os?
Na sociologia obtem-se o conhecimento de que "o homem é um ser social", entretanto há várias "sociedades" em que o homem pode viver, desde o mundo como um todo e globalizado, até mesmo numa relação com alguém, e é nesta última que me foco nesse texto.
Mesmo que convivendo em ambientes iguais, sempre temos uma relação individual distinta com cada um que se socializa conosco, e temos que admitir que é muitíssimo improvável que sua avaliação cada uma dessas relações é o mesma do outro lado. Ao ponto que quero chegar: confiamos nos que estão ao nosso lado?
A primeira parte quem deve fazer é você mesmo, ao avaliar com quem se relaciona e chegar ao resultado de que você é confiável, logo após então procurar o quão confiável esse alguém é, e se houver similariedade nas avaliações de ambas as partes, então pode-se iniciar um relacionamento de confiança não importando em qual meio social estejas.
Note a sua volta, veja se em quem confias, realmente, também confia em você; e também a sua volta, note quem pode confiar em ti, pois essa pessoa provavelmente pode estar querendo ser alguém que esteja ao seu lado, lâmpada para os seus pés a cada passo que dá e o porto que lhe trará segurança quando estiver um alguma tempestade no "mar mundo".

12 de fev. de 2010

"Don't Worry, Be Happy"

4 comentários:
É chato quando vem aquele pensamento que deixa pra baixo qualquer um, em um estado de depressão repentina, os olhos começam a ficar quietos em poucos pontos fixos, a boca diminui ao ponto de quase fazer um "bico de criança emburrada", comumente a cabeça declina para baixo junto com sua auto-estima naquele momento. Há pessoas que nesses momentos ouvem músicas, vão deitar e tirar um cochilo, procuram algo para distrair-se, tudo que for válido para passar esse sentimento e/ou pensamento.
Coisas boas podem ser retiradas deste estado momentâneo; coisas que podem ajudar em um futuro, no momento, no decorrer da vida; coisas estas, como a percepção que é tão bom se sentir bem e feliz, que não vale a pena perder tempo alimentando um fardo pesado em cima de você.
Como diz Bobby McFerrin, na música que dá título à esse texto, " em toda vida nós temos alguns problemas, mas quando você se preocupa, você os duplica", deprende-se daí que não devemos perder o nosso valioso tempo de vida se procupando com o problema que surge, mas sim com a solução deste, mesmo que essa solução seja, como dito no início, um cochilo, uma música, qualquer coisa, e mesmo que a solução deste empecílho continue distante pense no seguinte: é melhor dar um passo a cada dia em direção à montanha para transpassá-la, do que passar esse dia inteiro olhando a montanha de longe e reclamar que quão distante ela está.

5 de fev. de 2010

Dez anos atrás

4 comentários:
Há um momento, que se não ocorreu ainda, eu sugiro que tente fazê-lo: passar um tempo observando crianças, todas possíveis, desde as bem-educadas e certinhas, até aquelas traquineiras e "levadas", mas evite comparações, entre elas, e com você mesmo, apenas observe-as; ouça os sons de suas vozes, seus passos apressados ou tão lentos que os pés se arrastam no chão, note seus gestos, os toques com os brinquedos, com os amigos, a inimportância com a mão suja que vai à boca, ou à roupa, até a possível agressão à um "coleguinha", verbal ou fisicamente; o piscar de olhos, o bocejo, o olhar... Lembras de quando fostes assim? a despreocupação com o dia de amanhã, quando não sabias o valor do poder, do dinheiro, das palavras, dos tais gestos, sons, passos, agressões, e que não se deve colocar a mão suja na boca, ou limpá-la na roupa, não queriamos saber da crise mundial, do pouco aumento de salário, da corrupção política, do desmatamento, aquecimento global, que curso fariamos na universidade, casamento, filhos (mais crianças).
Quando éramos crianças queriamos ser crianças quando iamos brincar, ganhar presentes, sair para passear. Quando éramos crianças queriamos ser adultos para dormir mais tarde, sair com os colegas, fazer o que quisessemos. Quando, agora, somos crianças, não queremos ir a escola, ao trabalho, pagar contas, dar satisfações. Quando somos adultos esquecemos que já fomos crianças, que já fomos mais felizes por simplesmente querer ser feliz e não se importar com o resto.
Ainda podemos ser crianças, pois veja, as crianças falam o que querem, andam ou correm como querem, tocam, mexem, manipulam seus pertences, tem amigos, tem conflitos, nós apenas já sabemos que não é bom pôr a mão suja na boca, mas que devemos lavá-la. Não deveriamos nos ver como adultos/ jovens, deveriamos ser crianças crescidas, crianças que já podem dormir mais tarde, sair com os colegas, fazer o que quiser (tendo ciência das conseqüências), pois,mesmo quando eramos crianças, mesmo não querendo, tinhamos que ir à escola, dormir cedo, e quando somos crianças,hoje, temos de ir ao trabalho, pagar nossos débitos, e dar satisfações à quem devemos.
Não incito que deveriamos esquecer dos problemas, mas apenas encará-los como crianças, crianças que somos hoje, essa criança crescida, e não devemos esquecer que já fomos crianças, que rimos muito, nos divertimos, choramos quando nos machucamos, e que fomos felizes por simplesmente querer ser feliz; por querer ser criança.



nota:O título se refere a minha idade, pois tenho 18 anos, logo não preciso explicar o porquê de "Dez anos atrás"
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