31 de ago. de 2010

Espadas ao alto! Ao chão, soltos escudos! À vitória!

nota: caros amigos e leitores, não é algo que verão nesse blog, mas o momento pede-me para que eu repita este post.
Quantas são as tormentas pelas quais passamos!
Sufocados somos e nossas peles se sujam, assim como nossas almas, com as impurezas de nossas vindas e idas na vida. A cada passo que damos à frente levantamos sujeira, pó do chão, e este se empreguina em nós!
Nossa língua afia-se como uma espada de dois fios, primeiramente para nos defender, mas acabamos nos tornando os atacantes, mas se achas que não fazes mal algum à alguém, "Não é para vós este país de geleiras e rochas! Aqui é preciso ser caçador e antílope!"
Gritamos- sim gritamos- no fundo de nossos seres, mesmo que mostrando sermos independentes: "espero meus amigos, noite e dia, onde estais, amigos meus? Vinde! É tempo, é tempo!", queremos tê-los ao nosso lado [...]
Comecemos aprender a lidar com as flechas que nos lançam, e utilizemos nossos escudos emblemáticos e nostálgicos para nos defender e serem como mostra de sermos guerreiros-alvos, pois são mais atacados os que melhor atacam. "Lutador que muitas vezes venceu a si mesmo? Que muitas vezes lutou contra a própria força, ferido, paralisado pelas vitórias contra si mesmo?"
Chega-se à meta pela qual se luta, a vitória, mas não peço que lutem pelo simples fato de não quererem perder, mas lutem pela sede do vinho que transborda da taça dos vencedores; "Celebremos, seguros de uma mesma vitória, a festa das festas! Zaratustra está ali, o amigo, o hóspede dos hóspedes!"

Nota: os trechos entre aspas são trechos retirados de "DO ALTO DOS MONTES", poesia-epílogo de "Além do bem e do mal"- Friedrich Nietzsche

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