Enche os olhos. Desperta instintos. Faz desejar.
A beleza atrai homens e mulheres desde a antiguidade clássica, passando gerações e gerações até os dias atuais. Mas o conceito de beleza mudou.
Passando desde a atração física segundo os "padrões" de cada época, até a atração criada no interior de cada um (a famosa beleza interna). Falarei destas duas
Há pessoas que são mais que belas! Parece que sua aparência foi um dom divino para alegrar dias chatos de qualquer um. Temos até receio de ficar hinpnotizados de tanto lhes admirar, porque uma paixão pode arrebatar nossos sentidos sem razão alguma a não ser sua beleza. Os traços mistos de delicadeza e rusticidade, simetricamente ou não distribuidos em um único rosto. A perfeição de um corpo e curvas que fazem nos perder em pensamentos. A sincronia natural das cores da pele, olhos, boca, cabelos em qualquer lugar faz reluzir a presença da pessoa pela sua beleza. Olhar para essas pessoas nos faz acreditar na beleza áurea descrita por Da Vinci.
Mas há outra beleza, "é aquela que não arrebata de vez, que não se vale de assaltos tempestuosos e embriagantes" como descreve Nietzsche. É aquela não notada à primeira vista, mas nítida com o passar do tempo, dos sorrisos, conversas e olhares. Aquela dita da maneira mais espiritual possível, e muitas vezes descrita como "vinda de dentro". É aquela que nos envolve e sentimos sua falta quando não a vemos (ou sentimos). Como um carinho aos olhos e à alma, esta beleza complementa qualquer vazio deixado pela outra. É aquela que dá mais razão ao amor do que a que avassala pela paixão.
Para mim, ambas são essenciais!
" As muito feias que me perdoem
Mas beleza é fundamental. É preciso"
Sim, a beleza física, aquela que te enche os olhos! Mas ela sozinha não perdura muito tempo, pois como um doce, pode enjoar... A perfeita simetria não é a vista ao olhos, mas a que equilibra o que eles veem e o que lhes é invisível. É a beleza aquela que nos diz todo dia que está mais bela, tanto pelo que vimos, quanto pelo que sentimos.