18 de nov. de 2010

Rumo

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Novos ares, seja o poluido entre os arranhas céus, seja o fresco e úmido campestre.

O que quer a Vida quando muda nossos rumos?
O que quer a Vida quando deixamos-nos em suas mãos?
O que quer a Vida?
Sabemos que Ela nos prepara um final para cada nova história que começa,
não sabemos qual, como, feliz ou infeliz,
mas o desfecho da história chegará em algum momento...
Deixemos isso então nas mãos do Tempo.

O Tempo...
Grande mestre, sábio, unipresente-passado-e-futuro.
Simples e majestosamente, o Tempo.
O Tempo NUNCA mudou seu tempo, sua velocidade, seu "espaço-tempo",
apenas nós, viventes Nele, que O vivemos tentando alterá-Lo,
manipulados por nossas mentes queremos mais "espaço" do que "tempo".

Dizem os Árcades, e repito: Carpe Diem.
mas carpi vós não só o dia, carpi também vossos momentus, cada um deles!
Pois um dia é muito,
é um muito de momentos, um conjunto real pertencente aos complexos.
É tudo junto com ações, atos e decisões.

Decisões...
quem disse que decidimos dar nossas vidas nas mãos da Vida?
Então quem a autorizou a mudar nossos rumos?
Quem assinou a procuração? Procuremos o tal sujeito, senão ele ficará elíptico na frase.
Eu também quero escrever o final da história! Não só pôr seu ponto final.

Façamos assim então:
A Vida nos dá os caminhos,
o Tempo nos instrui,
aproveitemos cada momento,
ai sim, enfim, decidimos o rumo a seguir.
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